Ah meu bem, não me cobre uma fidelidade impossível!
sou assim, solta...
sou dada a noites viradas
nas mais loucas companhias (você nem sonha quais seriam essas companhias...)
ora você...
sempre tão previsível
esquecendo nossas datas mais importantes
esquecendo de usar a água de colônia que lhe dei (terá entornado no vaso de violeta, matando a pobre planta?)
falando pelos cotovelos sobre as coisas que você sabe porque afinal você é o meu papai-sabe-tudo...
cadê o brilho nos olhos?
cadê o bombom aberto no meio da sessão-matinê?
cadê os gestos sutis, sugerindo tanta coisa que as palavras são impossíveis de?
não, jamais serei fiel
não enquanto você continuar me tratando como uma gravata borboleta.
os moinhos
Há 15 anos
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