sábado, 14 de junho de 2008

Terrível dilema

-Marcolina, minha filha, você precisa me ajudar!
-Que foi que teve dessa vez, Dolorita?
-O Pedrão voltou a me procurar, prometeu que dessa vez quer tudo sério, tudo direitinho. Que outro homem na minha vida ele não vai admitir porque agora vai ser tudo preto no branco, tudo de papel passado, que vai me dar dois dias pra pensar e enquanto isso ele vai arrumando as trouxas dele, vai levando lá pra casa. Ái meu Deus o quê que eu faço? Logo agora que eu já tava me ajeitando tão direitinho com o Álvaro César, já tô quase convencendo ele de que a gente tem que se juntar, que esse negócio de cada um num canto isso não dá certo. Me aparece o Pedrão!
-Oh minha amiga, pois você tá é bem servida. Imagina, dois homem pra uma mulher só. Ái se fosse comigo...
-Ô Marcolina, isso não é hora pra brincadeira! Você sabe que eu não quero mais saber do Pedrão. Com ele não tem futuro. Ele motorista de ônibus, já viu? E sem contar o jogo...ele tá me devendo uma nota. É minha filha, se eu não emprestasse o cara lá disse que cortava o dele fora...Vige! Não gosto nem de pensar, por isso paguei. Imagina o Pedrão sem...
(continua)

Um comentário:

mari celma disse...

hummmm prosa...prosa...eu achei a Dolores bem sex e quase resolvida...mulher bastante, veio em boa hora...